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Blog Rede Alix

Por Rede Alix 09 abr., 2024
Reflexões das práticas pedagógicas participativas na educação de crianças pequenas Grupo de trabalho: Prática pedagógica na educação infantil 1. INTRODUÇÃO Compreender que a infância envolve uma construção social e histórica com descobertas e considerações importantes para o seu contexto em sociedade, se faz necessário para desenvolver o trabalho docente na educação de crianças pequenas. Uma educação infantil de qualidade, emerge de lutas que reverbera nos documentos da legislação educacional, estabelece os direitos da criança como uma afirmação legal em defesa das infâncias. O objetivo foi refletir como envolver as crianças na construção do conhecimento por meio de práticas pedagógicas inovadoras. Promover a organização dos espaços e materiais nas experiências das aprendizagens diárias. Perceber como essas práticas incide na aprendizagem das crianças, destacando a importância da formação contínua para o desenvolvimento pedagógico. 2. ASPECTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Realizamos uma pesquisa qualitativa por meio de um estudo de caso numa instituição de Educação Infantil. A coleta de dados aconteceu mediante observações, conversas individuais e coletivas com as crianças e professoras. Compartilho os estudos realizados para aqueles que se fizerem interessados em refletir sobre as práticas pedagógicas participativas na Educação Infantil e a formação de professores. Participaram da pesquisa quatro (04) professoras e seis (06) crianças de duas turmas (Infantil III e IV). A metodologia iniciou com uma conversa com as crianças, para instigar sobre os materiais pedagógicos e acompanhamento do processo de aprendizagem. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As conversas com as crianças e professoras e o acompanhamento pedagógico nos mostraram que a organização de diferentes materiais e espaços nas investigações das crianças, precisam ser refletidos. Fazer registros da fala e leitura das crianças, perceber o processo investigativo e a sua relação com os materiais e espaços propostos, sendo necessário mudanças e estudos na transformação das práticas pedagógicas. 4. CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da organização no jardim para a investigação sobre os insetos, constatamos que o trabalho das práticas pedagógicas participativas, não é um processo simples, requer pesquisa, um olhar atento e reflexivo. Além disso, espaços diversificados que favoreçam aprendizagens significativas e desenvolvam a participação ativa das crianças. 5. REFERÊNCIAS ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família . Rio de Janeiro: Zahar,2016. OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia de; PASCAL, Christiane (Orgs.). Documentação pedagógica e avaliação na educação infantil : um caminho para a transformação. Porto Alegre: Penso, 2019. Palavras-chave: Educação Infantil. Formação de professores. Práticas Pedagógicas. Roneide Pereira da Cunha Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil / Graduada em Pedagogia e Especialista em Educação Infantil pela Universidade Regional do Cariri (URCA).
Por Felipe Comelli 14 mar., 2024
Antes de adentrarmos a Semana Pedagógica 2024 da Rede Alix, convido você, caro leitor, a uma introspectiva viagem pela memória. Este exercício, embora simples, é importante para o nosso propósito. Visa nos deslocar no tempo, com o objetivo de alimentar nossa imaginação.
Por Rede Alix 09 jan., 2024
Hoje, celebramos o dia de Madre Alix, uma mulher ousada cujo legado continua a inspirar e orientar aquelas e aqueles que seguem a missão da Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho. Em uma de suas frases mais marcantes, Madre Alix proclamou: "Fazer todo o bem possível". Essas palavras ressoam como um chamado constante para ação e serviço em prol do próximo. Ao refletir sobre a importância dessa mensagem, a vigária da Congregação, Irmã Arlene Silva, destaca que o desejo de Madre Alix é o "fio condutor, o legado, a herança deixada pela fundadora da Congregação de Nossa Senhora CSA". Essa herança transcende o tempo, impulsionando a missão da Congregação em fazer o bem possível em diversos contextos, desde escolas e colégios até centros sociais e movimentos populares. A frase de Madre Alix não é apenas uma expressão eloquente; é um compromisso ativo com a promoção do bem em todas as áreas da vida. Irmã Arlene ressalta que a missão da Congregação é estender essa benevolência a todos e todas que estão sob sua responsabilidade. Isso se manifesta na dedicação em contribuir para o desenvolvimento das comunidades nas quais estão inseridas. Nas escolas e colégios, a Congregação Nossa Senhora CSA busca não apenas transmitir conhecimento acadêmico, mas também cultivar valores que promovam o respeito, a compaixão e a solidariedade. A educação, sob essa perspectiva, torna-se um meio poderoso para formar cidadãos comprometidos com o bem-estar coletivo. Além disso, nos centros sociais, a Congregação se empenha em oferecer apoio e recursos às comunidades mais vulneráveis. Essa atuação vai além das fronteiras físicas das instituições, estendendo-se aos movimentos populares e à luta pela vida. Irmã Arlene destaca que o compromisso da Congregação é ser um agente de transformação, trabalhando incansavelmente para criar um mundo mais justo e inclusivo. Ao celebrarmos o dia de Madre Alix, somos convidados a refletir sobre como podemos reencontrar nossos melhores sentimentos e seguir seu exemplo. Fazer o bem possível não é apenas uma aspiração utópica, mas uma prática diária que todos podemos incorporar em nossas vidas. Madre Alix, ao proferir essas palavras, deixou um legado que transcende gerações. Seu chamado ressoa como um lembrete constante de que, mesmo diante dos desafios, cada um de nós tem a capacidade de contribuir positivamente para o mundo ao nosso redor. Neste dia especial, é uma oportunidade para renovarmos nosso compromisso com ações benevolentes. Podemos começar olhando para as pequenas oportunidades no nosso cotidiano, reconhecendo que cada ato de bondade, por menor que seja, contribui para um impacto positivo. Assim como Madre Alix, que dedicou sua vida a fazer o bem possível, podemos encontrar inspiração em sua missão e aplicar seus princípios em nossa própria existência. Seja no auxílio a um vizinho, na contribuição para uma causa social ou no apoio a quem necessita, cada gesto conta. Em conclusão, celebrar o dia de Madre Alix é mais do que uma homenagem; é um convite para abraçarmos sua visão de fazer o bem possível em todas as esferas de nossa vida. Que suas palavras continuem ecoando em nossos corações, inspirando-nos a ser pessoas de positividade e transformação, assim como ela foi em sua notável trajetória.
24 jul., 2023
No momento em que os posicionamentos políticos ficam cada vez mais acirrados em todo o mundo, como dialogar a fim de promover a liberdade e a diminuição das desigualdades? Como avançar diante de barreiras, intolerâncias e interesses que, muitas vezes, se sobrepõem ao bem comum? Os desafios que se impõem aos líderes mundiais foram experimentados pelos alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio que participaram da SIMA – Simulação Internacional do Madre Alix, realizado no dia 20 de março. Trata-se de um projeto de debate internacional que simula uma assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) por meio da discussão regulamentada a partir de critérios acadêmicos. Neste ano, o tema foi a violência baseada no gênero. Ao longo do debate, os alunos apresentaram pontos contrários e a favor do tratado, defendendo os interesses de seus países e levando em conta o relacionamento com nações parceiras ou inimigas. Questões como o direito ao aborto, a punição contra assédio sexual e a desigualdade salarial entre homens e mulheres foram levantadas. Se por um lado os alunos sustentaram a posição de nações que combatem os problemas, por outro apresentaram as razões pelas quais outras os tratam como algo que deve permanecer restrito ao ambiente familiar. Para Umberto Cavalheiro, professor de Geografia e mediador da Simulação, o evento mostra grande interesse dos alunos em discutir questões atuais. “Ficou evidente que eles pesquisaram e se prepararam para defender seus interesses”, diz. “Apesar desta edição ter sido on-line devido às restrições do momento, não perdemos no interesse nem na qualidade dos argumentos apresentados”, acrescenta. Maria Eduarda Carillo, do 1º ano, defendeu a Alemanha e conta que se preparou intensamente, mergulhando em notícias, dados estatísticos e outras informações sobre o país. Para ela, um dos maiores desafios da SIMA é sintetizar ideias complexas em poucos segundos, especialmente ao rebater comentários. “Fomos na cara e na coragem, sem ensaio nem nada. Como eu penso em estudar Direito, gostei da experiência de opinar e lutar pelo que acredito.” Camila Fiaranelli, do 2º ano, representou a França, e conta que se surpreendeu com alguns posicionamentos do país. “Admiro e me identifico com a liberdade dos franceses e muitos aspectos culturais. Porém, nos temas ligados à questão de gênero, não são tão avançados quanto eu supunha para um país de Primeiro Mundo”, conta. “Participar da SIMA foi como assumir um personagem e absorver sua identidade, tudo com tempo cronometrado e discurso afiado. Uma ansiedade grande, mas muito boa!” E o que falar da ansiedade de quem defendeu os Estados Unidos? O país mais visado do mundo foi representado por Felipe Souza da Silva, do 2º ano, que afirma que o SIMA exige que os alunos ouçam, respeitem opiniões alheias e acordos com aliados – algo que destoa do que o mundo viu do Governo americano nos últimos anos. “Claro que agora, no Governo Biden, o país tem uma nova visão em relação às mulheres e às questões que envolvem gênero”, pensa. “Fiquei sabendo que existem organizações que defendem os direitos da mulher, inclusive as imigrantes, mas ainda precisam avançar em alguns pontos. Acredito que o Governo atual terá muitas conquistas nessa área”, diz. Realizado no Colégio desde 2010, a SIMA propõe que os alunos representem nações e defendam seus posicionamentos diante da comunidade internacional, muitas vezes indo contra princípios e convicções pessoais. Ao longo da preparação, eles aprendem a fundamentar ideias, trabalhar em equipe e se posicionar diante do que ocorre ao seu redor. Esse aprendizado foi, inclusive, destacado na mensagem enviada pelo ex-aluno Arthur Martins Henry, que participou de duas edições da Simulação. Segundo ele, que hoje está no terceiro semestre de Direito, o evento o ajudou a exercitar a desenvoltura e outras habilidades úteis no universo jurídico. “É um grande projeto e, o mais importante, é todo feito pelos alunos. Aproveitem a oportunidade valiosa que estão tendo. Para ‘SIMA’, rapaziada!”, vibrou.
Por Rede Alix 29 jun., 2022
A arte pode contribuir para o desenvolvimento das capacidades de expressão, comunicação e construção de repertório das crianças. Ao conhecerem e interagirem com desenhos, pinturas, filmes ou músicas, elas vão, aos poucos, se apropriando, descobrindo e transformando esses conhecimentos à sua maneira. No Infantil 4, esse processo foi vivido ao longo do primeiro semestre a partir do contato com a obra do holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), considerado um dos maiores pintores de todos os tempos. Pinturas famosas como Noite Estrelada (1889), Os Comedores de Batatas (1885) e Doze Girassóis em uma Jarra (1889) foram apresentadas aos pequenos, que aprenderam sobre a inspiração, os materiais, os lugares onde viveu e as diferentes emoções que tomavam conta do artista. “Sabemos que muitas crianças visitam exposições ou reconhecem reproduções de pinturas famosas nas paredes das casas dos avós, por exemplo, mas é interessante que saibam, também, o que existe por trás de cada obra”, explica Marina Bellato, professora da turma. “Trabalhamos dez pinturas, sempre apontando elementos que vão além daquilo que elas mostram. No caso de Van Gogh, há muitas histórias e curiosidades, como o relacionamento com o irmão Théo, as amizades, os lugares onde ele viveu e até a automutilação de sua orelha. Tudo isso foi gancho para a abordagem de temas como biografia e autopercepção. As crianças puderam entender que há vários elementos que resultaram nos temas, nas cores, nos materiais e em outras escolhas feitas pelo artista”, acrescenta. Ao final de cada aula sobre Van Gogh, os alunos se dedicaram à releitura da obra em questão, usando seus materiais preferidos. Parte da produção está exposta no saguão do Colégio. Não deixe de visitar!
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